domingo, 24 de janeiro de 2010


Escrevo sobre comportamentos os quais eu não entendo ou não concordo. Nós humanos agimos de forma imprevisível. Muitas vezes nós mesmos não conseguimos explicar o porquê de termos agido de certa maneira. Envergonhamo-nos ou nos surpreendemos com coisas que achávamos que não faríamos. Este instinto humano me intriga. O que será que nos motiva ou nos impulsiona a fazer tais coisas? Emoções? Sentimentos? Impulsos? Ou será que existe algo além disto tudo? Enquanto não soubermos o que ocasiona este “bug” em nosso comportamento, se é que saberemos algum dia, será inútil tentar entender ações incomuns de qualquer indivíduo. Será que temos mesmo alguma essência ou nossa personalidade está suscetível a mudanças que vão além de nossa capacidade de controlá-la? Acho que mais importante do que se preocupar com o que nós somos ou planejar nossos atos, é tentar aprender com tudo que nos deparamos e, dentro do possível, conduzir nossas vidas da maneira que julgamos mais correta.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Exposição = Fragilidade?




Queria entender por que muitas pessoas quando estão tristes ou chateadas, guardam seus sentimentos ao invés de se expressarem. Não que seja necessário se abrir para o mundo, mas poder conversar com pessoas com as quais se tem intimidade pode ser um bom exercício. Imagino que esses indivíduos tenham medo de se mostrarem de verdade e acabarem passando uma imagem de uma pessoa fraca, vulnerável. O que eles não enxergam é que todos nós temos problemas e que todos, em algum momento da vida, estaremos mais frágeis e mais suscetíveis a riscos. Expor emoções nos ajuda a refletir melhor sobre aquilo que nos aflige, a tirar uma preocupação de nossas cabeças. Inclusive o ouvinte pode acabar oferecendo uma solução que não seríamos capazes de pensar, nos apoiar, nos ajudar apenas mostrando que não estamos sozinhos. Não estou dizendo para que as pessoas sejam dependentes, até por que não dá para contar sempre com os outros. Apenas acredito que guardar nossos sentimentos não ajuda a resolver nada, muito menos a seguirmos adiante. O ideal é sermos independentes, mas com liberdade para nos expressar sem que haja uma preocupação com que os outros vão pensar de nós. Humanos somos todos. Problemas e fraquezas todos têm. Basta apenas sabermos enfrentar os problemas e nos fortalecer dos obstáculos que encontramos ao longo da vida.