quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tempo


Em meio a noites acordadas
E dias dormidos, afirmo
Desconheço a sensatez
Ao não saber o sentido
Do que se entende por tempo
Coloca-me em seu jogo
Onde regras não existem
Ora me aprisiona em sua monotonia
Ora escorrega entre meus dedos
Ao perceber o jovem coração flamejante

Enquanto tento, inocentemente,
Achar-lhe definições
O tempo brinca com os ponteiros
De uma vida sem volta

Passam-se os segundos
Passam-se os minutos

Horas...


...Dias


Talvez nunca o vá entender...