terça-feira, 29 de junho de 2010

Instantânea inconstância do ser


02:00
Um turbilhão de pensamentos não me permite dormir
02:14
É necessário coragem para ir atrás do que nos faz feliz
02:17
Vou buscá-la a qualquer custo!
02:18
Assustador não saber por onde começar
02:18:30
Sua companhia...
02:18:35
...Não! Preciso alcançá-la sozinho.
02:22
Não entendo como ainda dizem que não faço nada se, a todo instante, uma nova idéia me propõe um novo caminho.
02:23
A cada fração de segundos os pensamentos vão se transformando...
02:25
Ser capaz de pensar livre é ter a certeza de que não seremos mais os mesmos ao girar do ponteiro
02:30
Tenho a certeza de que a vida rotineira tem seus dias contados...um novo “eu” está por vir...Vida à criatividade, as artes, aos novos desafios...
02:33
Quero que, ao alcançá-la, você possa compartilhar desse momento, crescermos juntos a partir dessa experiência... Sua companhia me acrescenta.
02:39
Já não sei mais o que penso. Sonho acordado? Momento de insanidade?
02:45
ZzzzzzZzzzzZzzzzz.....

7 comentários:

  1. um novo “eu” está por vir...
    \o/ com toda certeza...

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  2. Tempo, tempo, tempo mano velho
    Tempo, tempo, tempo mano velho
    Vai, vai, vai, vai, vai, vai

    Tempo amigo seja legal
    Conto contigo pela madrugada
    Só me derrube no final

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  3. O corpo vivo chama a atenção para si
    sussurra, às vezes urra
    - Não!
    Ou então é o corpo mesmo que se esvai
    e deixa a alma a flutuar soprando,
    às vezes com força
    -Sim!
    Tudo o que há de desconhecido
    se revela subitamente familiar
    E não há nada mais a temer
    São nestes dias que tomo impulso para saltar do abismo
    Mas seu eco oco me expele de volta a vida
    meu corpo vivo volta a passear
    nas terras tão conhecidas
    e se cala.

    Simone Paterman. Agosto 25, 2005 11:45 PM

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  4. sim, era minha parceira de idéias na faculdade de cinema. Hoje ela estuda literatura na França.

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  5. em algum outro momento do mesmo dia, as escondidas:
    Não sei explicar esta melancolia. Estou desapontada com uma expectativa que nunca criei. Sinto-me agredida por pessoas que estão apenas indiferentes a mim. Sinto-me atraída pela beleza das pessoas com a mesma intensidade que sinto pelos sítios e pelas coisas. Não sei, definitivamente, que espécie é essa de melancolia que me invadiu. Sei que florece um potencial enorme, uma potência de alguma coisa que não sei o que é. E uma coragem enorme, que chega a seu paroxismo e perde o seu nome e vira uma falta: a falta de medo.
    … sufocante a cacofonia de tantas línguas dentro e fora de mim.
    Os olhares me atravessam e são certamente mais fortes do que eu. Minha densidade evidente desperta curiosidade nos passantes.
    Detesto tudo o que não é sagrado, mas quem me diz o que é e o que não é sagrado é o meu próprio detestar.

    Simone Paterman 12:11 AM

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