sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Procuro-te


Passadas vagas
Caminhada solitária
Olhar atento, à procura
Da companhia inexistente.

Como o tempo,
Muitas vezes amigo,
Fora capaz de fazê-la desaparecer.
Restaram somente lembranças
Posso tê-la apenas em sonhos.

Diga-me,
Por que sumiste tão bela pessoa
Se o eterno fã e admirador
Estaria sempre a lhe acompanhar.

Responda-me,
Se os mesmos caminhos tortuosos
Que nos fizeram separar
Fossem os mesmos a nos juntar
Assim como o tempo
Que lhe fizeste desaparecer,
Fosse capaz de reviver tal bela,
Ainda existiria amor sincero?


Sem saber o que o futuro há de reservar,
Espero-te!

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